Design afetivo é a nova tendência da decoração

Projeto em Curitiba assinado pela arquiteta Monica Pajewski e realizado pela Simonetto resgata memórias afetivas

O conceito ‘design afetivo’ é novo no mercado da arquitetura e decoração, porém já bastante comentado e procurado. Seu segredo está em trazer objetos pessoais para compor o ambiente, aplicando assim personalidade e afeto. Para isso, precisa-se de cautela para manter a harmonia somado a boas memórias e sensações que os elementos com significado podem trazer ao ambiente.

Trata-se de uma maneira de se relacionar com o cômodo, inserindo propósito na decoração, ou seja, os objetos têm um porquê de estarem ali que vão além do belo e do funcional, eles fazem parte da vida, da história dos moradores. No design afetivo, se faz sentir, faz sentido estar ali.

Foi assim nessa residência em Curitiba assinada pela arquiteta Monica Pajewski, em parceria com a Simonetto. “O tapete de fitas do Bonfim o cliente trouxe de uma viagem e sugeri colocar na parede, ficou único, exclusivo, cheio de memórias e levou cor e energia ao ambiente”, conta a arquiteta.



O projeto retrofit foi realizado em uma casa da década de 60 onde a história arquitetônica foi preservada mantendo elementos originais como o piso de madeira de parket. O conceito de decoração foi o estilo Boho que traz um visual descolado, livre e despojado, misturando o artesanal com elementos mais minimalistas.

No mobiliário, a aposta foi um visual moderno com personalidade composto por um tampo em quartzo branco e puxadores Shell (modelo que imita uma concha) na cor bronze. As portas em lacca estilo provençal. “Resgatamos a intenção do móvel vintage conversando com o estilo antigo da casa, como uma viagem ao passado. Como a ideia era manter o ambiente ‘clean’ e iluminado, optamos pelos móveis mais baixos, e a parte de dispensa de utensílio e alimentos ficaram com estilo americano”, complementa.



O ambiente é cheio de personalidade, a cor azul do móvel e o vermelho da porta da varanda deram uma sensação de alegria ao contexto. “Podemos dizer que a cozinha ficou super instagramável, ou seja, muito fotogênica e que cada ângulo dela transmite uma sensação de bem estar”, finaliza.
 

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